O pedido de prisão foi feito pelos advogados da família da vítima, munido de fotos de redes sociais, para comprovar que um dos acusados estava descumprindo as medidas cautelares impostas pelo Juízo, dentre as quais, a de se recolher ao domicílio no período noturno, bem como, a proibição de frequentar shows, bares, dentre outros estabelecimentos que tenham uso de bebida alcoólica.
O pedido será apreciado pelo Juiz de Direito que decidirá se decretará ou não a prisão do acusado por possível descumprimento das medidas cautelares.
A defesa do militar acusado de tal descumprimento, se pronunciou acerca do pedido do Ministério Público nos seguintes termos:
"O pedido do MP é contrário à realidade dos autos, o PM não descumpriu medida imposta, ele estava dentro do horário previsto como regular e num evento da igreja, comprovamos isso através de um petição que apresentamos. Esse comportamento inadequado vem se reiterando pelo ministério público desde a primeira parte da audiência de instrução. Fica claro que o que buscam não é o direto nem a justiça, querem justiçamento, ainda que custe passar por cima das regras do jogo, isto é, sem olhar para o que diz a lei e os autos. O Ministério Público possui papel de fiscal da lei e não o contrário disso. Querem a prisão dos PM’s como espécie de ilusão de justiça imediata instantânea e isso fica evidenciado numa petição de iniciativa da assistência da acusação e corroborada infelizmente pelo Promotor. Agora nos resta aguardar que o juiz observe isso e mantenha o PM em liberdade na forma já estabelecida pelo juízo",
Foto: reprodução
Matéria Arapiraca em Notícias
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